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Quantas calorias é possível queimar com 1 hora de musculação?

  • Foto do escritor: Maria Fernanda Assis
    Maria Fernanda Assis
  • há 3 dias
  • 3 min de leitura

Você entra na academia, olha para a esteira e vê aquele contador de calorias subindo rapidamente. Depois, vai para os pesos e fica na dúvida se o esforço ali rende o mesmo resultado na balança. Essa é uma questão comum entre quem busca emagrecimento e definição muscular.


Muitas pessoas ainda acreditam que apenas atividades aeróbicas promovem alto gasto energético. No entanto, o treino de força esconde um segredo poderoso para quem deseja reduzir medidas. A resposta sobre quantas calorias você gasta levantando peso não é um número fixo, pois depende de diversas variáveis do seu próprio corpo e da intensidade que você aplica em cada série.


Vamos desvendar o que realmente acontece com o seu metabolismo durante e após uma sessão intensa de musculação.


O que define o gasto calórico na musculação

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Diferente de uma corrida em velocidade constante, a musculação envolve picos de esforço e pausas. Por isso, calcular o dispêndio energético exato exige analisar alguns fatores individuais. O seu peso corporal, a quantidade de massa magra que você já possui e, principalmente, a intensidade do treino influenciam diretamente no resultado final.


Estudos de instituições renomadas, como a Harvard Medical School, indicam que uma pessoa de aproximadamente 70 kg gasta entre 220 e 440 calorias em uma hora de levantamento de peso.


A variação ocorre justamente pela "vigorousness" (vigor) do exercício. Um treino leve, com longos intervalos de descanso e cargas baixas, ficará na faixa inferior. Já um treino intenso, com cargas desafiadoras e pouco descanso, alcançará o topo dessa estimativa.


A importância da escolha dos exercícios


Nem todo movimento gasta a mesma energia. Exercícios multiarticulares, aqueles que recrutam vários grupos musculares simultaneamente, exigem muito mais do organismo.

Agachamentos, levantamento terra, supinos e remadas demandam um esforço sistêmico enorme.


O coração precisa bombear sangue para grandes áreas do corpo, o que eleva a frequência cardíaca e, consequentemente, o consumo de calorias. Isolar um músculo pequeno, como em uma rosca direta para bíceps, gasta consideravelmente menos energia do que um agachamento completo com carga.


O segredo está no pós-treino: efeito EPOC


Aqui reside a grande vantagem da musculação sobre o cardio tradicional de baixa intensidade. O gasto calórico do treino de força não termina quando você solta os halteres.


Ocorre um fenômeno fisiológico chamado EPOC (Consumo Excessivo de Oxigênio Pós-Exercício). Após um treino intenso, seu corpo precisa trabalhar dobrado para retornar ao estado de equilíbrio (homeostase). Esse processo envolve:


  • Reparação das microlesões nas fibras musculares;

  • Remoção do ácido lático;

  • Restauração dos estoques de oxigênio e energia.


Para realizar todas essas tarefas, o organismo consome oxigênio e calorias extras por horas, às vezes dias, após o fim da sessão. Ou seja, você continua a queimar gordura enquanto descansa, trabalha ou dorme.


Músculos consomem mais energia que gordura

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Outro ponto fundamental para entender o emagrecimento via musculação envolve o metabolismo basal. Tecido muscular é metabolicamente ativo. Isso significa que ele custa caro para o corpo manter.


Cada quilo de músculo adicionado ao seu físico obriga seu sistema a gastar mais calorias apenas para existir. Ao construir massa magra, você transforma seu corpo em uma máquina mais eficiente na queima de gordura, 24 horas por dia. É um investimento de longo prazo: quanto mais fortes seus músculos, maior será seu gasto calórico diário, independentemente de treinar ou não naquele dia específico.


Como aumentar a intensidade e a queima calórica


Se o objetivo é maximizar o gasto energético dentro daquela uma hora disponível, algumas estratégias funcionam muito bem. Aumentar a densidade do treino faz toda a diferença.


Experimente reduzir o tempo de descanso entre as séries. Em vez de esperar dois minutos mexendo no celular, tente intervalos de 45 a 60 segundos. Outra tática excelente envolve o uso de técnicas avançadas, como bi-sets (dois exercícios seguidos sem descanso) ou dropsets. Isso mantém a frequência cardíaca elevada e o metabolismo acelerado durante toda a sessão.


Lembre-se de que a carga precisa ser desafiadora. O corpo se adapta rapidamente a estímulos repetitivos. Para continuar evoluindo e gastando energia, você deve progredir nas cargas ou na complexidade dos movimentos periodicamente.


Treine com quem entende de performance


Saber quantas calorias se gasta é apenas o começo. Para transformar seu corpo de verdade, você precisa de um ambiente que respire seriedade e técnica. No Rio de Janeiro, o lugar certo para quem busca resultados sólidos e quer levar o treino a outro nível é a nossa casa.


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