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Como calcular sua necessidade diária de proteína para ganhar massa muscular

  • Foto do escritor: Maria Fernanda Assis
    Maria Fernanda Assis
  • há 17 horas
  • 4 min de leitura

Você treina pesado, segue a ficha com disciplina, mas sente que os resultados na hipertrofia poderiam ser melhores? Muitas vezes, a resposta não está apenas no peso que você levanta, mas no que você coloca no prato. E quando falamos de construção muscular, a proteína é a estrela principal.


Contudo, existe uma confusão enorme sobre quanta proteína realmente precisamos. Alguns comem muito pouco, dificultando a recuperação. Outros exageram, gastam dinheiro desnecessário em suplementos e sobrecarregam o organismo.


Se você busca performance e resultados visíveis, precisa entender sua demanda individual. Calcular sua necessidade diária de proteína é o primeiro passo para ajustar sua dieta e otimizar seus ganhos. Vamos desmistificar essa conta de uma vez por todas.


Por que a proteína é a protagonista da hipertrofia

Entenda o papel da proteína. Imagem: iStock
Entenda o papel da proteína. Imagem: iStock

Imagine que seu músculo é um muro em construção. O treino de força causa pequenas fissuras nesse muro (as microlesões musculares). A proteína, composta por aminoácidos, fornece os "tijolos" necessários não apenas para reparar esse muro, mas para construí-lo ainda mais forte e maior.


Sem a quantidade suficiente de tijolos, a obra não avança. Seu corpo simplesmente não consegue sintetizar novo tecido muscular de forma eficiente. Por isso, acertar na ingestão proteica faz toda a diferença entre estagnar e evoluir.


Entendendo os números do seu cálculo de proteína


Esqueça as recomendações genéricas que servem para pessoas sedentárias. Quem treina intensamente para ganhar massa muscular possui uma demanda elevada. A ciência do esporte nos oferece um norte claro para esse cálculo.


O ponto de partida para quem treina


Para indivíduos ativos focados em hipertrofia, a literatura científica sugere um intervalo que funciona muito bem: o consumo de 1,6 a 2,2 gramas de proteína por quilo de peso corporal por dia.


Ficar abaixo de 1,6 g/kg pode limitar seus ganhos. Ultrapassar 2,2 g/kg, para a maioria das pessoas, parece não trazer benefícios adicionais na construção muscular, embora possa ajudar na saciedade durante fases de definição.


Como fazer a conta na prática


O cálculo é direto. Você multiplica seu peso corporal pela quantidade de gramas de proteína do intervalo.


Vamos usar um exemplo: um homem de 80 kg que treina musculação de forma consistente:


  • Cálculo mínimo: 80 kg x 1,6 g = 128 gramas de proteína por dia.

  • Cálculo máximo: 80 kg x 2,2 g = 176 gramas de proteína por dia.


Uma pessoa nesse exemplo deveria consumir algo entre 128g e 176g de proteína diariamente.


Fatores que ajustam essa necessidade


Você deve estar se perguntando: "Devo usar 1,6 ou 2,2?". A resposta depende de alguns fatores:


  • Nível de treinamento: Atletas mais avançados ou que treinam com volume e intensidade muito altos podem se beneficiar de valores mais próximos ao teto (2,2 g/kg).

  • Fase da dieta: Se você está em déficit calórico (tentando perder gordura e manter a massa magra), mirar no valor mais alto ajuda a preservar seus músculos. Se está em superávit (focado em ganhar peso), valores intermediários (1,8 a 2,0 g/kg) costumam ser suficientes.


Para quem está começando, um valor de 2,0 g/kg é um ótimo alvo. No nosso exemplo de 80 kg, isso significaria 160 gramas de proteína.


O que fazer com esse número no dia a dia


Saber seu número (160g, por exemplo) é apenas metade do caminho. Agora, você precisa traduzir isso em comida.


Distribuindo a proteína ao longo do dia


O corpo humano tem uma capacidade limitada de absorver e utilizar proteína em uma única refeição para a síntese muscular. Não adianta consumir os 160g de uma só vez.


A estratégia mais eficiente é fracionar essa ingestão. Divida seu total de proteína em 4 ou 5 refeições ao longo do dia (café da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e talvez uma ceia ou pós-treino).


Dessa forma, você mantém um fluxo constante de aminoácidos disponíveis no sangue, otimizando a recuperação e o crescimento 24 horas por dia.


Fontes de proteína além do whey

Conheça outras fontes de proteína além do whey. Imagem: iStock
Conheça outras fontes de proteína além do whey. Imagem: iStock

Muitos associam proteína apenas ao suplemento (whey protein). Embora o whey seja uma excelente ferramenta pela sua rápida absorção, especialmente após o treino, a base da sua dieta deve vir de alimentos sólidos.


Concentre-se em fontes de alta qualidade:


  • Carnes: Frango, peixe, carne vermelha magra.

  • Ovos: Uma fonte completa e versátil.

  • Laticínios: Iogurtes (especialmente o grego), queijos magros (como cottage) e leite.

  • Leguminosas (para vegetarianos/veganos): Lentilha, grão-de-bico, feijões, combinados com cereais.

  • Outras fontes: Tofu, quinoa e o próprio whey protein como complemento.


Aprenda a ler os rótulos e a usar aplicativos de contagem de macronutrientes. Você rapidamente perceberá que 100g de peito de frango não equivalem a 100g de proteína (geralmente têm de 25g a 30g). Esse aprendizado é fundamental para bater sua meta diária.


Transforme seus treinos na Academia Djan Madruga


Saber o que comer é tão importante quanto saber como treinar. A hipertrofia é o resultado da combinação inteligente entre estímulo (treino), recuperação (descanso) e nutrição (proteínas).


Aqui na Academia Djan Madruga, no Rio de Janeiro, nós vivemos a ciência da performance. Nossa equipe está preparada para ajustar seus treinos e orientar sua jornada, conectando cada exercício aos seus objetivos nutricionais.


Não adianta calcular sua proteína se seu treino não gera o estímulo correto. Venha treinar com quem entende do pódio e sabe como levar seu corpo ao próximo nível.


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